Em geral, o combate à sinusite é feito com antibióticos e acompanhamento médico por duas a três semanas. Eventualmente, uso de corticoides e lavagem do nariz com soro também são recomendados. Se não houver melhora e o problema se estabelecer de forma crônica, é preciso fazer uma operação.
A cirurgia visa à remoção da secreção acumulada e da mucosa doente, além da abertura de um um orifício para entrada de oxigênio no seio paranasal, para que ele possa voltar a ser saudável. O diagnóstico da doença é clínico, mas a tomografia pode auxiliar a análise. Uma gripe que não melhora em dez dias é sinal de alerta para o problema.
Quando ocorre a abertura de um canal de comunicação no seio paranasal inflamado na sinusite, pode haver migração da secreção para outras partes do corpo, como os demais seios paranasais, nariz, garganta, traqueia e pulmão.
Mais raramente, a secreção pode sair do seio da face e ir para o olho, gerando uma complicação orbitária. Visão turva, inchaço e vermelhidão no globo ocular podem ser sintomas do problema.
A maioria das complicações só são resolvidas com cirurgia. Procurar logo tratamento médico quando os sintomas da sinusite aparecem evita o surgimento desses problemas.
A sinusite pode acometer pessoas de qualquer idade, com alta incidência entre crianças. Indivíduos fumantes, com diabetes descompensada ou que sofrem de alguma doença que baixa a imunidade podem ser mais vulneráveis.
Tratar adequadamente gripes, resfriados e alergias ajuda a prevenir a doença.